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Seu Grupo de Oração vive Pentecostes?

Nós, Carismáticos, devemos sempre buscar testemunhar com nosso jeito de ser, refletir a experiência de Pentecostes. Temos a grande missão de sempre atualizar esta graça na vida das pessoas através dos nossos grupos de oração.

Quando pensamos em um grupo de oração precisamos ter em mente algumas características, afinal, temos nossa identidade própria e essa se desenvolve dentro de um grupo de oração.

Desta forma, todas as pessoas que passam por nossas reuniões de oração podem experimentar a realidade de Pentecostes.

Confira abaixo se seu grupo de Oração possui estas características que demonstram uma vivência autêntica de Pentencostes.

Pentecostes e vivência dos dons carismáticos

Uma das grandes características nas primeiras comunidades era a manifestação dos dons, com que se via a vivência dos dons carismáticos entre os apóstolos e os batizados.

Dom de línguas, de profecia, de interpretação das línguas, dom da fé, de cura e milagres, palavra de sabedoria, dom de ciência e do discernimento dos espíritos.

Os dons carismáticos não eram uma realidade distante ou esporádica nas primeiras comunidades, mas constantemente se via a manifestação do Espírito Santo no meio de todos através destes dons.

Não podemos nos fechar a essa realidade, mas incessantemente rezar como o Papa Paulo VI, em 10 de outubro de 1974: “que Deus conceda, que o Senhor deixe novamente cair uma chuva de carismas para fazer a Igreja fértil, bela, admirável, capaz de comover, de atrair a atenção maravilhada até do mundo profano com sua tendência ao secularismo.” (Cf. À espera de Pentecostes: Dons da Palavra)

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Pentecostes e a partilha e comunhão

A comunidade dos primeiros apóstolos reflete a que nível de entrega e doação eles viviam.

“Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e os seus bens, e dividiam-nos por todos, segundo a necessidade de cada um. Unidos de coração, frequentavam todos os dias o templo. Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração…” (At 2,44-46).

Se queremos que nossos grupos de oração sejam reflexo de pentecostes, precisamos sempre estar atentos às necessidades físicas e espirituais daqueles que caminham ao nosso lado diariamente bem como daqueles que frequentam as nossas reuniões.

Será que aquele irmão está passando por alguma necessidade material? Será que ele está conseguindo absorver bem aquela formação? Será que está conseguindo rezar e discernir bem a vontade de Deus em sua vida?

Essas e outras perguntas precisam ser respondidas, mesmo que o outro não nos fale. Com um olhar atento, um acompanhamento fraterno ou através da oração, conseguimos chegar à real necessidade do outro.

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Então, movidos por uma profunda caridade que nos leva a nada reter, mas tendo sempre uma entrega profunda, consideremos a necessidade do outro maior que a nossa.

Tendo em vista que a graça de pentecostes nos torna um só corpo e um só espírito, estejamos atentos para que em nosso meio não haja ninguém desprovido, mas que caminhemos juntos no cumprimento da missão que o Senhor nos confiou.

Frequência nos sacramentos

Os sacramentos são “sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, pelos quais nos é dada a vida divina” (CIC, 1131).

Sem dúvida era esta união íntima com a vida divina que conferia aos primeiros apóstolos o êxito em suas missões.

Milagres, prodígios e coisas extraordinárias eram realizadas pelos apóstolos e talvez você já se pegou pensando como seria maravilhoso se seu grupo de oração vivesse tudo isso que narra o livro dos Atos dos apóstolos, não é mesmo?

O Envio 

Para os cristãos, Pentecostes é “memorial de Cristo, que, ao voltar para a glória do Pai, se fez presente no coração do homem, por meio do Espírito” (Cf. VATICAN NEWS).

Nesse sentido, as palavras de Cristo deixadas à Igreja merecem destaque: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, lhes serão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, lhes serão retidos” (Jo 20,19-23). 

Mesmo amedrontados, os discípulos se superam indo ao encontro do outro. Assim também nós, fortalecidos pelo dom do Espírito, devemos ouvir o nosso chamado e transmitir a nossa experiência com Jesus.

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Pois bem, se queremos inserir nossos grupos de oração nesta realidade de pentecostes precisamos viver com assiduidade, zelo e amor os sacramentos. É assim que nos tornaremos, a cada dia, poderosos instrumentos em suas mãos.

Embora todas as coisas prodigiosas que aconteceram e foram narradas pelos apóstolos sejam encantadoras, não se coloque nisso todo o nosso empenho.

Portanto, a maior graça que podemos realizar enquanto RCC é garantir que todos os que se aproximem de nossos grupos experimentem o maior dos milagres de pentecostes: ter sua vida transformada para sempre pelo Batismo no Espírito Santo.